segunda-feira, 8 de abril de 2013

A última viagem que fiz: Um Amor Para Recordar




Sinopse: “Cada mês de abril, quando o vento sopra do mar e se mistura com o perfume de violetas, Landon Carter recorda seu último ano na High Beaufort. Isso era 1958, e Landon já tinha namorado uma ou duas meninas. Ele sempre jurou que já tinha se apaixonado antes. Certamente a última pessoa na cidade que pensava em se apaixonar era Jamie Sullivan, a filha do pastor da Igreja Batista da cidade. A menina quieta que carregava sempre uma Bíblia com seus materiais escolares. Jamie parecia contente em viver num mundo diferente dos outros adolescentes. Ela cuidava de seu pai viúvo, salvava os animais machucados, e auxiliava o orfanato local. Nenhum menino havia a convidado para sair. Nem Landon havia sonhado com isso. Em seguida, uma reviravolta do destino fez de Jamie sua parceira para o baile, e a vida de Landon Carter nunca mais foi a mesma.”


A maioria das garotas já deve ter ouvido falar da história. É um dos principais romances que citamos quando alguém pergunta quais os nossos filmes preferidos do gênero. Algumas pessoas deixam até de assistir achando que é só mais uma história de amor. Mas nenhuma história é só mais uma história. Ser uma história de amor é só uma característica. Há mil e um aspectos que a diferencia de outro, apesar das bases serem parecidas ou serem as mesmas.

É como no nosso dia-a-dia, dezenas de centenas de casais estão espalhados pela cidades, mas se você pedir, a cada um deles, para contar como se conheceram, como aconteceu o pedido, o que mais gostam no outro, qual foi o momento mais romântico entre eles, cada um irá dar uma resposta única. Ainda haja apenas uma coisa diferente entre elas, são totalmente diferentes porque o todo é diferente. O próprio casal, nem sempre entra em consenso quanto a resposta, afinal somos nós quem escrevemos a nossa história.

Engana-se quem pensa que "Um Amor Para Recordar" é simples e com aquele final clichê. Não é mesmo. É arrebatador . Deixa a gente desconsolado e, ao mesmo tempo, reflexivo, admirado com o amor puro e verdadeiro que a história nos mostra. Nem preciso dizer que ela vai te fazer chorar. Chorar e sorrir. Mas acho que faz mais chorar mesmo. Só que, calma, vale à pena. Assisti o filme quando era nono ano, uma amiga na época me emprestou e agora, quatro anos depois, li o livro. Foi a história que mais me emocionou. Foi a primeira vez que chorei daquele jeito assistindo a um simples filme - a trilha sonora pela Mandy Moore ajudaram bastante- e com o livro aconteceu a mesma coisa, apesar de começar a lê-lo achando que não ia ser assim. O livro é diferente do filme, a forma como ele foi adaptado é um pouco menos "parada", há mais "movimento", mas a essência exatamente a mesma.

Não posso esquecer de dizer que é uma história mais espiritual e Jamie é o tipo de pessoa que todos querem ser, independente de religião, mas, no fundo, poucos são fortes o suficiente. Se você é ateísta, não vai gostar da história. Há chances mínimas de gostar, por causa da abordagem que ela faz. Mas se você decidir abrir-se a essa experiência e enxergar com os mesmos olhos de Landon, vai conseguir colher bons frutos enquanto ser humano.

**** (4/5)


Já leu o livro? Assistiu ao filme? Tem vontade? Deixe seu comentário abaixo :)

2 comentários:

  1. Esse filme é um daqueles que realmente marcou minha vida. É perfeito, e não tem uma vez que eu assisto e não choro ://
    Abraços, www.loucacinderela.com

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