sábado, 11 de agosto de 2012

A última viagem que fiz: Madame Bovary


Segunda metade do século XVIII tem inicio o Romantismo. As páginas dos livros são marcadas pela subjetividade, idealizações se forte sentimentalismo, dominando o Ocidente até a segunda metade do século XIX.

Cansados da literatura fantasiosa, autores buscam romper com os ideais românticos, mostrando que os finais nem sempre terminam felizes, mas consequência das atitudes de homens - e  mulheres - e seus erros.

Emma é a protagonista do livro que foi percursor do realismo europeu: Madame Bovary, do francês Gustava Flaubert. Ela é mulher romântica, com idealizações alimentadas pelos livros que lê desde a época em que morava no convento e sonha viver uma paixão ardente com um homem que prove todo o tempo seu amor, arrancando a cada novo encontro suspiros, juras, beijos, olhares e toques apaixonados.

Casada com o médico Charles Bovary, mais como uma forma de obter ascensão social já que ela era uma jovem camponesa, Emma leva uma vida de conforto, mas seu marido não corresponde ás suas expectativas românticas, levando portanto, um relacionamento morno, sem grandes surpresas e passando a nutrir um notável desprezo pelo mesmo. Buscando viver um romance que a faça perder o fôlego, Emma começa a manter relacionamentos extraconjugais, fazendo muitos gastos e acumulando dívidas, corrompendo-se aos poucos e preparando lentamente seu final trágico.

Gustave Flaubert causou polêmica quando seu livro foi lançado, afinal, apresentou personagens baseados em seres humanos cheios de problemas e limitações, que cometeram erros condenáveis para a sociedade da época, ainda mais comuns e presentes no século XXI.


Encontrei esse ótimo vídeo sobre a obra Madame Bovary da série Grandes Livros do Discovery Civilization. Vale a pena assistir e, claro, ler o livro!





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