segunda-feira, 2 de abril de 2012

O (meu) romântico mais bobo


  O romântico mais bobo. É quase impossível conseguir esquecer o jeito que seus olhos ficavam fixos aos meus e em como você me dava a certeza de que não havia ninguém mais no mundo capaz de me fazer sentir tão amada e querida quanto você fazia. Eu sabia, eu sabia que te amava também. E as lágrimas escorrem pelo meu rosto, eu estou sufocada. Ainda não é tão tarde, ou já é tarde da noite, não importa a hora, eu estou trancada no quarto desejando ardentemente que o travesseiro que abraço fosse você, ao menos um segundo. Se eu soubesse o quanto sentiria a sua falta, a falta de seus abraços, sussurros, mensagens, sorrisos e mãos acariciando-me, eu nunca o teria deixado escapar. Mas era setembro e eu ainda não estava preparada, não para você. Assim tento pensar para fazer com que a despedida não seja tão dolorosa, mas não adianta. E hoje, como tantos outros dias que se seguiram, chorei, relendo sua mensagem: "Eu tenho um anjo, ela não usa nenhuma asa, ela usa um coração que pode derreter o meu..."
    Abril acaba de chegar, recebo-o desejando que por favor, seja bom e não me decepcione. Todas as manhãs continuo procurando o seu olhar na sala que dividimos, desejando secretamente desde a hora da chegada, até quando bate o sinal, que você me procure, dizendo que precisa conversar comigo. Bastaria você cantar a minha música, mais uma vez sussurrá-la em meu ouvido e eu saberia que nada mudou e eu ainda sou seu anjo. Eu prometeria que nunca mais cometeria o mesmo erro e jamais deixaria você escapar novamente, porque agora eu sei, não restam duvidas: você é a melhor coisa que um dia já foi minha.






O sentimento não é meu, mas o fiz ser enquanto escrevia, para que assim pudesse escrevê-lo verdadeiramente: é sobre um doce garota que conheço, o seu coração e o dono dele.

Um comentário:

  1. Huuum, acho que conheço essa garota.. >< Ou não, rs.
    Carol, tá MUITO lindo o texto! *-*
    Bjs

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